Questão cultural ou falhas na administração Pública? Não é de hoje que o descuido com as ruas e calçadas no Brasil é um problema; assim sendo, várias são as dúvidas que pairam a respeito.
Em Miraselva a coisa funciona mais ou menos assim: ninguém se importa com o bem estar alheio, mas quando a coisa é para si próprio tudo vale. Digo isso pelo fato das ruas e calçadas serem utilizadas para fins particulares sem qualquer uso do bom senso e apego pela comunidade.
Parece redundante salientar que o uso particular das ruas e calçadas não é nada bom, mas onde isso influencia? Simples. Basta olhar as calçadas deste município e ver-se-á que não há qualquer apreço pelos deficientes físicos, pessoas com falta de mobilidade ou coisas do tipo; dita-se também a população ter que ficar andando em meio aos carros por não ter calçadas descentes para trafegar.
A falta de legislação vigente não é um fato a se contestar, pois existem várias delas que servem justamente para proteger a população e embasar a fiscalização pela administração pública. Cita-se a Lei 7.853/1989 que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e a Norma Técnica NBR 9050, que dispões sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Assim sendo, fica a crítica para a tentativa de melhoramento nesse quesito ao município de Miraselva, pois acima de tudo a prevalência do bem comum deve estar em consonância com os princípios básicos da administração pública para que a própria comunidade desfrute de um ambiente limpo, agradável e principalmente saudável.