O Supremo Tribunal Federal (STF) já gastou pelo menos R$ 1,1 milhão desde o início de 2023 para manter uma espécie de “Sala VIP” destinada aos ministros no Aeroporto Internacional de Brasília. O espaço exclusivo, que existe desde pelo menos 2017, permite que os 11 ministros embarquem e desembarquem sem passar pelas áreas comuns do terminal, garantindo maior agilidade e privacidade.
Embora não ofereça as comodidades tradicionais de outras salas VIP, o local facilita a movimentação dos ministros e é compartilhado com integrantes de outros tribunais superiores e governadores estaduais. O valor pago pelo STF corresponde a uma “cota” de uso desse serviço, gerenciado pela concessionária Inframérica, que administra o aeroporto.
De acordo com as notas fiscais emitidas, os custos foram de R$ 403 mil em 2022, R$ 439,2 mil em 2023 e já somam R$ 290,3 mil neste ano.
Nesta sexta-feira (8), o uso de salas VIP por magistrados voltou a ser alvo de críticas nas redes sociais, após a divulgação de que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) investirá R$ 1,5 milhão em uma nova área para seus 27 ministros no mesmo aeroporto. O contrato inclui, além do espaço, um funcionário que acompanha os magistrados durante o embarque e desembarque, e transporte até as aeronaves, ao custo de R$ 144 por deslocamento.
Curiosamente, o serviço do TST permite que os magistrados utilizem a sala VIP mesmo em viagens pessoais, não relacionadas ao exercício da função pública. A reforma da nova sala foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo portal Metrópoles.
fonte: metrópoles