Servidora pública de cidade do PR pode ser demitida por “fingir” candidatura de vereadora

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Via G1 Norte e Noroeste

Uma funcionária pública de Mamborê, no centro-oeste do Paraná, é investigada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Segundo as investigações, ela é suspeita de disputar as eleições de 2020 para faltar ao trabalho.

Na ação, a promotoria alega que a mulher, que é funcionária da prefeitura da cidade, na função de auxiliar geral, se candidatou a uma das vagas de vereador nas eleições de 2020. Mas, na verdade, não concorreu.

Segundo o MP-PR, ela usou a candidatura para o enriquecimento ilícito. Isso porque, a servidora, depois de ter a candidatura aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER), pediu o afastamento das funções como auxiliar geral, mas continuou a receber os salários normalmente da prefeitura, como determina a lei.

O MP-PR apurou que, apesar de ser candidata, a funcionária pública não fez campanha, nem publicidade. Ela também não teve nenhum gasto com a candidatura.

Segundo o MP-PR, funcionária não disputou a eleição de 2020.

Segundo o MP-PR, funcionária não disputou a eleição de 2020. — Foto: Divulgação/Prefeitura Mamborê

Um levantamento feito pela promotoria mostrou que durante o período em que ficou afastada, a servidora recebeu do município R$ 3,704,23.

Segundo o MP-PR, ela não teria direito ao dinheiro porque não estava trabalhando como auxiliar geral e nem concorrendo de fato a uma vaga na Câmara Municipal de Mamborê.

O Ministério Público do Paraná disse que chegou a entrar em contato com a servidora, sugerindo um termo de ajustamento de conduta (TAC) para resolver a situação, mas ela não aceitou.

Com a ação na Justiça, a mulher responde por improbidade administrativa. Se condenada, ela pode até perder o cargo na prefeitura e ter que devolver aos cofres públicos todo o dinheiro que recebeu indevidamente.

A servidora não se manifestou sobre o assunto.

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