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O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam) de Londrina reiterou que não concorda com os protestos que estão sendo realizados, desde a madrugada desta segunda-feira (9), em rodovias federais e estaduais de pelo menos quatro estados brasileiros. “Isso daí virou politicagem, e o sindicato não deve se envolver num movimento que tem apenas uma reivindicação: a renúncia da presidente Dilma (Rousseff) e do presidente da Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha)”, destacou o presidente do sindicato londrinense, Carlos Roberto Della Rosa, em entrevista ao Bonde nesta segunda-feira (9).
Na avaliação do sindicalista, a categoria enfrenta, atualmente, uma série de problemas, mas nenhum deles faz parte da pauta de reivindicações do movimento responsável pelos protestos. “A gente sofre com aumento no valor do diesel, falta da tabela de fretes, valores abusivos do pedágio, má qualidade das estradas… Tudo o que foi prometido pelo governo durante as manifestações do início do ano não foi atendido. A situação do caminhoneiro está péssima, mas isso não está sendo debatido. Eles querem a saída da Dilma e nada mais”, argumentou.