Preso o homem suspeito de aliciar menina de 8 anos em Apucarana

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Matéria de Tarobá News

Um homem de 42 anos foi preso por aliciamento de menor, na tarde desta segunda-feira (12), em Apucarana. O detido estava mantendo conversas de cunho sexual com uma menina de oito anos, por meio de aplicativos de mensagens e, segundo a Polícia Civil, planejava se encontrar com ela.

De acordo com o delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Marcos Felipe da Rocha Rodrigues, a mãe da vítima levou o caso até à Delegacia da Mulher após ler as conversas que a filha havia trocado com o suspeito, que não tem nenhum vínculo familiar com a menina. Ele fingia ter 20 anos e ser pai de uma colega de escola dela.

“Após análise no telefone da vítima foi possível constatar que o indivíduo vinha aliciando a criança há duas ou três semanas. Graças a Deus a mãe percebeu a situação, pois já estava em uma fase de marcar encontro. Tinham conversas em aplicativos Whatsapp e Messenger do Facebook. O que se percebe é uma conversa muito pesada”, disse o delegado em coletiva de imprensa.

Segundo Rocha, além das mensagens também houve troca de fotos. A criança foi ouvida e afirmou não ter se encontrado com o suspeito, contudo ela foi encaminhada para exames no Instituto Médico Legal (IML) para confirmar se houve ou não conjunção carnal. “O laudo pericial não comprovou e a própria declaração da vítima não consta ocorrência do ato sexual”, afirma o delegado.

Diante dos fatos, a titular da Delegacia da Mulher, delegada Sandra Nepomuceno, que está de férias, representou pela prisão preventiva do suspeito. Na casa do investigado foram apreendidos celular e computador que serão periciados pela polícia.

O delegado alerta que as redes sociais tornaram-se uma ferramenta muito utilizada pelos pedófilos e pede que os pais monitorem seus filhos. “Fica o alerta aos pais para que fiscalizem o conteúdo das conversas de seus filhos para evitar um mal maior. O pedófilo se vale do Facebook e aplicativos como o whatsapp para iniciar o aliciamento. Se não tiver esse cuidado a gente não consegue evitar”, orienta o delegado.

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