Política: Relator pede cassação do mandato de Boca Aberta.

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Já é a segunda vez em que Boca Aberta é julgado no Conselho de Ética pelo mesmo episódio. Desta vez, o parecer pede punição mais grave – antes, o conselho havia aprovado a suspensão por seis meses.

Um ano antes do começo da pandemia, em março de 2019, Boca Aberta entrou no Hospital São Camilo, em Jataizinho (PR), e gravou um médico dormindo – de madrugada, na sala de descanso dos funcionários, que serve para isso mesmo.

O PP apresentou duas representações contra Boca Aberta, uma delas argumentando que o deputado “adotou procedimento incompatível ao decoro ao adentrar ambiente hospitalar sem autorização, expondo pessoas em rede social”.

Em dezembro do mesmo ano, o Conselho de Ética aprovou, por 10 votos a 1, a suspensão do mandato de Boca Aberta por seis meses. Mas o deputado recorreu à CCJ, e o processo voltou ao Conselho de Ética.

Em janeiro deste ano, Boca Aberta chegou a ser preso por perturbação do sossego – mas por um outro episódio, em janeiro de 2017, quando ainda era vereador.

Em março, o relator Alexandre Leite disse na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara  que Boca Abert“cometeu mais crimes durante o curso do processo no Conselho de Ética do que na própria representação em si. Incorreu em litigância clara de má-fé no Supremo Tribunal Federal, falsificou prova, falsificou um acórdão do Tribunal de Justiça e juntou no processo do Conselho de Ética, citando só dois exemplos”.

As decisões finais do Conselho de Ética seguem para votação em Plenário.

Fonte: contraponto.jor.br

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