Paraná tem a primeira morte de febre amarela; caso aconteceu em Morretes

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A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, no boletim epidemiológico de hoje, a primeira morte por febre amarela no Paraná. Trata-se de um homem de 64 anos, trabalhador da zona rural de Morretes. Ele procurou atendimento ainda no Litoral, mas foi transferido de helicóptero para Curitiba, onde morreu. Ele não era vacinado. O local da possível infecção ainda está sendo sondado.

A única maneira de prevenção contra a febre amarela é a vacina, que está disponível em todas as unidades de saúde de todas as cidades do Paraná. Desde janeiro já foram aplicadas 216.339 mil doses em todo o Estado.

Até o momento, a partir de janeiro, foram confirmados oito casos da doença no Paraná, incluindo a morte. Ainda estão em averiguação 62 notificações; e já foram descartados 129 casos. Os confirmados residem em Curitiba, Antonina, Morretes, Campina Grande do Sul e Adrianópolis. A maior parte foi contraída em Guaraqueçaba.

A imunização leva 10 dias para entrar em ação, portanto é sugerido o uso de repelente, mangas e calças compridas, especialmente para quem está perto de matas, já que a febre é silvestre.

A vacinação é recomendada a pessoas entre 9 meses e 59 anos. Além dessa idade ou gestantes, lactentes e pessoas com doenças crônicas devem procurar orientação médica e apresentar receita para receber a vacina.

A morte de macacos, um importante sinal da circulação do vírus da febre amarela, está confirmada em dois municípios – Morretes e Antonina, que registrou o primeiro alerta da presença do vírus ainda em meados de janeiro. Em doze municípios há mortes de macacos sob investigação, mas em outros 15 não foi possível coletar amostras para enviar ao laboratório, consequentementeP não se pode descartar a presença do vírus.

Foto: Venilton Küchler/Sesa

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