Paraná confirma mais 2,3 mil casos e três óbitos por dengue, além do avanço da chikungunya

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta última terça-feira (28) mais 2.379 casos e três óbitos por dengue no Paraná. Somente esta semana foram registradas mais de 12 mil notificações de novos casos suspeitos pela doença. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, foram computadas 85.204 notificações, 44.212 casos descartados, 11.102 casos confirmados e 11 mortes.

Os novos óbitos são de dois homens (70 e 93 anos) e uma mulher (82 anos) que residiam em Lupionópolis, Londrina e Foz do Iguaçu, respectivamente. Destes, apenas a paciente do sexo feminino possuía comorbidades. As mortes ocorreram entre 26 de fevereiro e 6 de março deste ano.

As regionais com mais casos são Londrina (2.881), Maringá (1.934), Foz do Iguaçu (1.725) e Paranavaí (1.135). A regional com mais óbitos é Londrina: 4.

“O Estado tem realizado diversas ações para ampliar o combate ao mosquito Aedes Aegypti nos municípios, que vão desde o envio de medicamentos, abertura de leitos, até a capacitação continuada nos municípios pela equipe técnica”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Segundo ele, a principal estratégia para combater a doença é a conscientização da população. “Precisamos da ajuda dos paranaenses em não deixar água parada para impedir a proliferação dos focos do mosquito. Essas ações precisam ser replicadas para que haja uma conscientização coletiva de que os maiores focos da doença estão dentro da casa das pessoas”, afirmou.

CHIKUNGUNYA – O novo boletim também confirmou mais 34 casos de chikungunya, somando 77 confirmações da doença no Estado – um aumento de quase 80% comparado à última semana. Do total de casos, 43 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) e 30 são considerados importados, além de 4 em Local Provável de Infecção (LPI) no Paraguai. Ao todo a doença já atingiu 23 municípios paranaenses. Há 438 casos em investigação.

A Sesa confirmou uma morte por chikungunya em uma paciente de 72 anos que residia em Itaipulândia, com LPI no Paraguai. Nestes casos, a notificação é considerada como um caso importado.

Catve

fonte: catve.com 

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