Paraná chega a 1.247 casos confirmados de dengue

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Via: G1

Paraná registrou 1.247 casos confirmados de dengue, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (8) pela Secretária de Estado da Saúde (Sesa).

São 55 casos a mais que na semana passada. Conforme a secretaria, este é o menor número de registro de casos semanais do período e menor desde agosto de 2019.

O período epidemiológico analisado começou em agosto deste ano e continua até o final de julho de 2021. Na atualização desta terça-feira, não houve registro de novas mortes.

O total é de cinco óbitos pela doença, em Londrina, Foz do Iguaçu, Cambé, Apucarana e Assaí.

Segundo a relatório, 311 municípios apresentaram notificações da doença e 159 têm casos confirmados.

O estado totaliza 13.357 notificações para a dengue – 1.054 a mais que o informe anterior.

Do total de casos confirmados, 957 são casos autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram, e cinco casos são importados.

Conforme o relatório, 4.132 casos estão em investigação.

Regionais de saúde com mais casos de dengue

  • Foz do Iguaçu: 243
  • Londrina: 229
  • Paranaguá: 153
  • Maringá: 110
  • Cascavel: 102
  • Campo Mourão: 89
  • Paranavaí: 86
  • Umuarama: 76
  • Cornélio Procópio: 37
  • Toledo: 36

Zika e Chikungunya

 

Os dados apontam 72 notificações para Chikungunya. Foram três casos confirmados, sendo dois autóctones e um caso importado de outro estado.

Em relação aos registros de Zika vírus, o Paraná tem 18 notificações e um caso confirmado – registrado em Cambé.

Tipos de vírus

Conforme a Sesa, existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos, e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um.

A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença, informou a secretaria.

Orientação

A secretaria afirmou que 90% dos criadouros estão nos domicílios, em recipientes e locais que acumulam água.

“A participação de todos na eliminação dos criadouros é fundamental, estamos na entrada do verão, período em que a proliferação dos mosquitos aumenta. Uma infecção cruzada de dengue e Covid-19 pode trazer sérias consequências para a saúde”, comentou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.

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