Palha de aço como cabelo de negro em atividade escolar gera indignação - Jornal Terceira Opinião

Palha de aço como cabelo de negro em atividade escolar gera indignação

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No Dia da Consciência Negra, celebrado na data de 20 de novembro, duas professoras do Colégio Ágape de Goiana, em Pernambuco, usaram palha de aço para representar o cabelo de pessoas negras em uma atividade escolar.

Imagens de um aluno negro realizando a atividade viralizou nas redes sociais e causou indignação nos internautas, que apontaram racismo por parte da escola.

Na foto divulgada na internet, é possível ver um papel com um boneco pintado com tinta preta e pedaços de palha de aço onde seria o cabelo. As frases “Consciência Negra” e “Minha obra de arte” estão escritas na folha.

A imagem foi compartilhada por um usuário do X (antigo Twitter), que disse ter denunciado o caso aos órgãos competentes da educação, além de ter acusado a escola de ser racista. Na mesma publicação, outros usuários da rede social demonstraram surpresa com o fato.
Após a repercussão negativa, o Colégio Ágape publicou uma nota de esclarecimento no perfil do Instagram explicando que o “ocorrido consiste em um ato isolado praticado em uma atividade extracurricular que infelizmente as profissionais envolvidas tiveram uma ação totalmente contrária à nossa política de ensino”.
Além disso, a escola informou que “todas as medidas necessárias estão sendo tomadas e que jamais corrobora com qualquer forma de discriminação de raça, sexo. religião ou ideologia e que repudia toda e qualquer ação neste sentido”.
Por fim, o colégio disse “que se solidariza com todos os envolvidos e continua à disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas”.
O mantenedor do Colégio Ágape, Walter Batista, esclareceu que as professoras envolvidas na atividade foram advertidas e que analisa internamente sobre a demissão das profissionais.

Ainda de acordo com Walter, os pais do estudante que aparece na foto foram chamados e compreenderam que a atividade não tinha finalidade pejorativa e que foi repassada pelas professoras e não pela escola.

Foto: reprodução

fonte: metrópoles.com

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