Na região: Genro arquitetou morte de sogro pensando na herança; Montante era de 15 milhões

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Menos de uma semana depois da morte do empresário português Garcia Pereira Marques, de 62 anos, em Maringá, a Polícia Civil prendeu três pessoas e desvendou o crime cometido na noite do último sábado (30).

Entre os detidos estão Cosme Alexandre Bombachini, de 32 anos; Lenice Mariano Pereira, de 39 anos; e Daiane Elias Luiz, de 29. Bombachini é genro da vítima e confessou ter arquitetado a morte do sogro. Lenice, que é empregada doméstica e trabalhava na casa de Bombachini, foi a autora do crime e afirmou que receberia R$ 20 mil para matar o patrão. Já Daiane foi chamada por Lenice para dirigir o carro usado no crime e receberia R$ 2,5 mil. A suspeita é que o genro do empresário planejou a morte do sogro para ficar com a herança estimada em até R$ 15 milhões.

O crime

O empresário foi morto na noite do último sábado (30) numa estrada rural de Maringá. O genro da vítima, Bombachini, procurou a polícia pouco antes das 23h e relatou que ele e o sogro teriam sido vítimas de um assalto e que, durante a ação dos criminosos, ele teria conseguido escapar após uma perseguição, porém, o sogro teria sido rendido e levado pelos assaltantes.

A partir deste boletim de ocorrência, a polícia começou a investigar o caso. Ao ter acesso às câmeras de segurança do trajeto supostamente feito pelas vítimas, a polícia encontrou algumas contradições no depoimento. Em um dos locais da suposta perseguição, os investigadores encontraram as imagens de veículo de Bombachini e do sogro parados em uma rotatória, ao contrário do que foi relatado pela suposta vítima.

Nesse momento, a polícia acredita que Bombachini estava aguardando Lenice chegar para abordá-los no falso assalto. A partir daí, os dois veículos se deslocaram até a zona rural onde o empresário foi morto. Minutos depois, as câmeras captam a imagem do carro de Bombachini retornando da região.

Confissão

Ao ser confrontado com as imagens das câmeras, o genro confessou o crime. Ele afirmou que planejou a morte do sogro em razão do relacionamento difícil mantido por eles. Bombachini, Lenice e Daiane responderão pelo crime de homicídio qualificado. Ele ainda responderá por falsa comunicação de crime. Se condenados eles poderão pegar até 30 anos de cadeia.

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