Uma mulher de 28 anos sofreu graves ferimentos no rosto após ser agredida pelo companheiro no Bairro Vila Velha, em Fortaleza. A vítima teve o queixo destruído e parte dos lábios arrancados devido a mordidas durante o ataque.
De acordo com a prima da mulher, a violência foi desencadeada após o agressor escorregar em uma poça d’água e a vítima rir da situação. O homem foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
O incidente ocorreu entre a noite do dia 3 e a madrugada do dia 4 de março, durante o Carnaval. A mulher foi encaminhada a um hospital, onde passou por uma cirurgia para reconstruir partes do rosto. Ela, que trabalha como recepcionista, ainda precisará realizar mais dois procedimentos cirúrgicos.
“Foi uma cena de terror”, relatou a prima da vítima. A mulher teve parte do queixo destruída e 50% do lábio arrancado. “Quando me disseram que ele tinha batido nela, imaginei que fosse um soco ou um tapa. Mas ao vê-la coberta de sangue, com a boca aberta… foi traumatizante”, contou.
A próxima cirurgia da vítima incluirá um enxerto de pele e a reconstrução do tecido do queixo, devido à gravidade das mordidas.
Em depoimento ao **g1**, a mulher explicou que o agressor, de 40 anos, escorregou e caiu, e ela riu da situação. Ele não gostou da reação. O casal havia se mudado recentemente para uma nova casa e estava junto há aproximadamente dois anos.
“Foi algo que qualquer pessoa teria achado engraçado. Ele escorregou e caiu. Quando eu estava fechando o portão e virei, achei cômico e ri. Ele ficou irritado e foi tomar banho com raiva”, relatou a vítima.
Após o ocorrido, o clima entre os dois piorou. A mulher afirmou que o companheiro era explosivo, agressivo e ciumento. Embora nunca tivesse sido agredida fisicamente antes, ela relatou que ele já demonstrava comportamentos abusivos.
No dia do ataque, o homem segurou seus pulsos, jogou-a na cama e começou a agredi-la. “Ele só me mordia e também me enforcou com as mãos. Acho que cheguei a desmaiar. Quando voltei a mim, comecei a chamar pelos meus filhos. Foi quando ele pareceu se arrepender e me soltou. Consegui sair e procurei a chave para pedir ajuda. Ele me seguia, pedindo que eu não saísse, dizendo que as pessoas iriam agredi-lo. Comecei a gritar por socorro”, descreveu a vítima.
Ela foi socorrida pela ex-cunhada, irmã de seu falecido marido, que a ajudou após o ocorrido.