Karolina Zurawska, de 42 anos, foi internada de forma compulsória por tempo indeterminado após tirar a vida do próprio filho, Alexander Zurawski, de apenas seis anos, em Swansea, no Reino Unido. O crime aconteceu em 24 de agosto de 2024. Segundo as investigações, Karolina alegou ter agido sob influência de “vozes demoníacas” durante um surto psicótico.
Alexander vivia com sequelas graves decorrentes da retirada de um tumor cerebral, como deficiência visual e dificuldades de locomoção. Ele foi morto dentro de casa com um serrote. A mãe foi encontrada ao lado do corpo. As informações são do portal The Mirror.
Tentativa de ataque ao pai antecedeu a tragédia
Horas antes do homicídio, Karolina tentou esfaquear o pai, Krzysztof Siwi, que havia ido até a casa da filha preocupado com o comportamento estranho dela ao telefone. Apesar do ataque, ele não denunciou a filha imediatamente, temendo que o neto fosse afastado da mãe. Ele deixou a residência pouco tempo antes da tragédia ocorrer.
Três psiquiatras confirmaram que Karolina apresentava um quadro severo de psicose no momento do crime. Diante disso, o tribunal aceitou a confissão de homicídio culposo — quando não há intenção de matar.
Durante o julgamento, o juiz Paul Thomas KC ressaltou que Karolina sempre foi uma cuidadora dedicada e amorosa, e que a tragédia se deu única e exclusivamente em razão de sua condição mental.
“Vocês tinham um laço profundo. Você cuidava dele com extrema dedicação, mesmo sob enorme pressão”, afirmou o juiz. Ele ainda acrescentou: “Você não é uma mãe cruel. Se estivesse em plena saúde mental, isso jamais teria acontecido.”
Alexander foi lembrado como um menino corajoso, que viveu pouco tempo, mas recebeu muito amor ao longo de sua curta vida.
