Uma mulher, madrasta de um garoto de 13 anos, foi formalmente acusada por tratar o próprio enteado como escravo. Ela já está presa preventivamente.
Conforme relatos de vizinhos, o menino estava sendo maltratado pela mulher desde 2023. A família mora em Iquique, no Chile.
De acordo com a promotora Paula Arancibia ao portal chileno Meganoticias, a mulher foi indiciada por tentativa de homicídio, tanto por ação como por omissão, e abuso habitual. Além disso, a promotora deu detalhes sobre as condições de escravo e os tratamentos que o garoto sofria por parte da madrasta.
“Eles o deixaram dormindo no quintal e o forçaram a fazer coisas como lavar o carro ou recolher fezes de animais com as mãos”, explicou. “Eles não o deixavam entrar em casa, exceto para limpar. Eles o privavam de comida e água, e ele fazia suas necessidades em sacos, recipientes plásticos ou garrafas”.
O menino conseguiu ser resgatado da situação em que vivia após a filha da madrasta, de 13 anos, morar na casa por um mês. Lá, ela descobriu o abuso que o irmão postiço sofria.
Atualmente, a madrasta está presa preventivamente por tratar o enteado como escravo. UM laudo preliminar ainda busca avaliar o estado nutricional do menino e demais abusos que ele possa ter sofrido. As informações são do RIC MAIS.
