Maria e José são os nomes mais usados no Brasil revela pesquisa do IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (27), uma lista com os nomes mais escolhidos pelos pais no Brasil. O levantamento, feito pelo Censo Demográfico 2010, mostra que, para as mulheres, Maria é o preferido, com uma frequência de 11,7 milhões de pessoas. Já para os homens, José é o mais comum, com 5,7 milhões.

A pesquisa observou 130.348 nomes diferentes na população brasileira, 63.456 masculinos e 72.814 femininos, sendo que há nomes comuns aos dois sexos e apenas o primeiro foi considerado.

As informações disponibilizadas estão organizadas por sexo, para Brasil, unidades da federação e municípios. O levantamento também aponta os nomes mais frequentes até 1929 e por década de nascimento a partir de 1930, possibilitando identificar nomes que entraram e saíram de moda e aqueles que aparecem de maneira mais constante.

Para o sexo feminino, Maria e Ana se mantêm estáveis em primeiro e segundo lugar, respectivamente, para todas as décadas. Na terceira posição, Francisca aparece até a década de 1950, Marcia nos anos 1960, Adriana na década de 1970, Juliana na década de 1980, Jessica na década de 1990 e Vitoria nos anos 2000.

Para o sexo masculino, Jose e Antonio aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, até a década de 1980. Na década de 1990, Lucas subiu à primeira posição e Jose caiu para a segunda. Já nos anos 2000, Joao ficou em primeiro e Gabriel apareceu na segunda posição. Até os anos 1960 e na década de 1990, Joao aparece na terceira posição, que foi ocupada por Francisco, na década de 1970 e 1980, e Lucas, nos anos 2000.

O estudo permite ainda identificar nomes comuns até a década de 1930 que caíram em desuso nos anos 2000. O nome Alzira, que antes de 1930 aparecia 8.132 vezes, só apareceu 288 vezes nos anos 2000. Para o sexo masculino, Oswaldo aparecia 1.335 vezes até 1930, caindo para uma frequência de 235 registros nos anos 2000. Outros nomes como Geralda, Severina, Avelino e Waldemar apresentaram comportamento semelhante.

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Já em relação à década de 1950, deixaram de ser utilizados nomes como Terezinha, que caiu de 84.879 para 768 registros nos anos 2000; e Neusa, que aparecia 36.327 vezes na década de 1950 e caiu para 243 registros nos anos 2000. Para os homens, caíram em desuso os nomes Benedito, que possuía 54.451 registros nos anos 1950 e caiu para uma frequência de 2.560 nos anos 2000; e Severino, que passou de 39.475 na década de 1950 para 1.373 nos anos 2000.

Por outro lado, ganharam popularidade nos anos 2000 nomes como Caua, Rian, Enzo, Kailane e Sophia. Em relação à década anterior, foram registradas 81.184 pessoas a mais com o nome Caua; 69.347 pessoas a mais com o nome Rian; 41.968 registros a mais para Enzo; 22.420 para Kailane e 19.226 para Sophia.

É interessante observar o comportamento de nomes de pessoas famosas e personagens que marcaram época. O nome Dara, por exemplo, personagem de uma novela nos anos 1990, cresceu 4.592% nessa década. Nos anos 2000, o nome Caua cresceu 3.924%, provavelmente influenciado por um ator famoso. Dentre os esportistas, o nome Romario explodiu na década de 1980, quando cresceu 402%, aumentando, ainda, 278% na década de 1990. Ayrton foi bastante utilizado na década de 1990, crescendo 269% nesse período. Zico teve seu auge de registros nos anos 1980, quando nomeou 300 pessoas. Já o nome Pele apresentou 35 registros nos anos 1960, aparecendo ainda nas décadas de 1970 e 1980.

Para pesquisar a posição de algum nome em específico clique AQUI.

Portal Banda B

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