O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio da Vara Criminal de Astorga (a 62 quilômetros de Maringá),
ofereceu mais uma denúncia contra uma professora suspeita de torturar alunos. Desta vez é contra uma servidora do Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II.
Já é a segunda denúncia que o MP oferece contra educadoras neste mês de setembro. De acordo com o promotor Lucílio de Held, em abril, os pais de uma aluna de 2 anos fizeram um boletim de ocorrência na delegacia depois de a menina chegar em casa com marcas pelo corpo e verbalizar que tinha sido agredida pela professora.
A delegacia instaurou inquérito e o encaminhou, neste mês, ao Ministério Público. “A denúncia tipica como tortura a conduta da professora”, diz o promotor.
A servidora permanece solta, mas está afastada da creche há aproximadamente 30 dias por conta de uma cirurgia, explicou o secretário de administração da prefeitura, Manoel Joaquim de Oliveira. Ele disse que a servidora não foi afastada antes porque a administração municipal só tomou conhecimento da denúncia há cerca de duas semanas.