No início da semana, 22 de maio, o município de Florestópolis homologou um processo licitatório que gerou muita repercussão na cidade.

O pregão presencial homologado se referia a contratação de empresa para prestar serviços de limpeza e conservação de vias, praças e prédios públicos.

Ao todo foram R$ 117.600,00 (cento e dezessete mil e seiscentos reais). O valor expressivo se refere a três itens específicos: Roçada de grama: R$ 52.214,40; Limpeza de sarjeta e pintura de meio fio: R$ 19.944,96 e Limpezas de “bocas de lobo”: R$ 45.440,64. Veja na imagem:

A empresa vencedora do certame causou diversas interrogações na cabeça dos moradores. A Lopes Construções Ltda-ME no cadastro do Cnpj está registrada na Rua Ivone Pimentel, 1039. Pesquisamos via Google, e o endereço da empresa fica nessa casa:

Segundo informações, a empresa seria de Claudemir Lopes, antigo secretário municipal na época que o pai do prefeito, Nelsão, administrava o município.

Fazer licitação ou pagar hora-extra?

Os itens colocados no processo licitatório geraram um grande questionamento por parte da população: Não seriam eles serviços que funcionários públicos municipais poderiam fazer? Um adicional de hora-extra se fosse o caso, não melhoraria a vida do servidor no final do mês e não evitaria esse montante elevado que será pago para uma empresa?

Entramos em contato com alguns municípios da região e, todos eles, descolam servidores do município, operadores braçais e de serviços gerais, para desenvolver esse tipo de serviço.

Licitações na mira do Ministério Público

O Ministério Público da Comarca de Porecatu recebeu uma denúncia anônima sobre irregularidades em licitações no município de Florestópolis e irá investigar junto ao poder executivo do município.

Com essa, o prefeito Nelson Junior soma algumas denúncias em seu início de gestão. O começo de mandato está sendo bastante turbulento.