Jovem fitness morre de ataque cardíaco, e família culpa consumo excessivo de energéticos

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Katie Donnell, uma norte-americana de 28 anos, faleceu dez dias após sofrer um ataque cardíaco. Considerada uma “rainha fitness” pela família, ela levava uma vida aparentemente saudável e não possuía histórico de doenças cardíacas ou alterações genéticas. No entanto, seus familiares acreditam que o consumo excessivo de bebidas energéticas foi um fator determinante para o infarto.

Segundo sua mãe, Lori Barranon, Katie seguia uma rotina regrada de alimentação e exercícios. “Ela era viciada em treinos, comia de forma extremamente saudável e só consumia alimentos orgânicos”, afirma. No entanto, a jovem também enfrentava uma ansiedade intensa, que, na visão da mãe, era exacerbada pelo abuso de cafeína e energéticos.

Katie costumava treinar duas vezes por dia e, para acompanhar essa rotina intensa, consumia até três bebidas energéticas diariamente, além de suplementos estimulantes antes de cada treino. “Uma de suas amigas disse que raramente via Katie sem uma lata de energético nas mãos”, relata Lori. Após a morte da filha, ao limpar o carro da jovem, a mãe encontrou dezenas de latas vazias espalhadas pelo veículo.

De acordo com o portal Healthline, médicos alertam que o consumo excessivo de energéticos pode causar sérios problemas cardiovasculares, como hipertensão, arritmias e até mesmo ataques cardíacos. A dose diária recomendada de cafeína para adultos é de 400 mg, mas algumas bebidas energéticas ultrapassam 500 mg por unidade, aumentando significativamente o risco de toxicidade.

No dia em que passou mal, inicialmente suspeitou-se que Katie tivesse sofrido um derrame. No entanto, a confirmação do ataque cardíaco veio logo depois. Durante o atendimento de emergência, os paramédicos não conseguiram intubá-la a tempo, o que resultou em danos cerebrais graves devido à falta de oxigenação. A jovem foi mantida em coma induzido por 10 dias, mas sempre que os sedativos eram reduzidos, ela sofria convulsões. Diante da ausência de perspectivas de recuperação, a família optou pelo desligamento dos aparelhos que a mantinham viva.

Embora os médicos não tenham atribuído diretamente o infarto ao consumo de energéticos, afirmaram que a quantidade ingerida por Katie pode ter sido um fator agravante. “Tenho certeza absoluta de que foi isso que a matou”, declara Lori. Em luto, ela agora faz um alerta para os perigos do consumo descontrolado dessas bebidas. “Imploro para que os pais prestem mais atenção ao que seus filhos estão consumindo. Eu achei que estava fazendo isso, mas falhei”, lamenta.

 

fonte: ric

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