Javalis são abatidos em Londrina devido a superpopulação, danos ambientais e riscos à população

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Javalis, também chamados de porcos selvagens, estão sendo controlados por meio de abates em Londrina, no norte do Paraná, em uma iniciativa do Instituto Água e Terra (IAT). O objetivo é conter a superpopulação desses animais, que não são nativos do Brasil e têm causado danos ambientais e riscos à população.

A situação é monitorada desde 2019, quando a ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE) começou a usar câmeras no Parque Mata dos Godoy. Em 2020, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) também passou a acompanhar o caso.

Patrícia Calderari, gerente de biodiversidade do IAT, explicou que os javalis, originários da Europa, Ásia e África, foram introduzidos no Brasil na década de 1970 para caça e consumo. Ela destacou que a espécie pode transmitir doenças, cruzar com animais nativos, causar danos a nascentes e representar riscos às pessoas devido ao seu comportamento agressivo.

O controle é feito com armadilhas usando milho e sal como isca. O abate é realizado por Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) autorizados pelo Exército e Ibama, seguindo o Decreto 11.615, com o intuito de evitar sofrimento aos animais. A superpopulação de javalis também preocupa outros estados, como São Paulo.

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