Pois, pois, não foi só o trágico latrocínio contra o irmão do ex vice-prefeito que deu o que falar no município de Florestópolis ao longo desta semana.
Polêmicas envolvendo o concurso público da Prefeitura que teve sua prova objetiva realizada no último dia 20 de janeiro também foram motivo de muito disse-me-disse pelas ruas da cidade.
O fato principal foi uma inscrição homologada pela comissão do concurso 1 mês depois da data prevista em edital. E a “teoria da conspiração” foi ainda maior pelo fato da candidata se tratar de uma sobrinha de um vereador da base aliada ao prefeito, Nelson Junior.
No edital cita que a relação de candidatos que tivessem suas devidas inscrições homologadas sairia na data de 18 de dezembro. Contudo, em caráter especial, essa inscrição complementar foi homologada no dia 18 de janeiro. Veja:
ENTRAMOS EM CONTATO COM A EMPRESA QUE REALIZOU O CONCURSO
Assim que soubemos do caso entramos em contato com a empresa que é responsável pelo concurso no município de Florestópolis. De acordo com a empresa, o pagamento da inscrição da candidata ao cargo de auxiliar de enfermagem não tinha entrado no sistema, com isso, eles não homologaram sua inscrição na data citada pelo edital.
Diante disso, a candidata teria entrado com um recurso e comprovado o pagamento da inscrição junto à comissão do concurso, que homologou à inscrição complementar faltando dois dias para a realização da prova objetiva.
AUDITOR SOCIAL FAZ DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES NO CONCURSO AO TRIBUNAL DE CONTAS
E a polêmica não para por aí. O auditor social, Benedito Silva Junior, fez uma denúncia direta ao Tribunal de Contas do Paraná apontando, segundo ele, diversas irregularidades no concurso público de Florestópolis.
Além da inscrição parlamentar, ele cita entre outras coisas, o auto índice gastos com pessoal, que impossibilitaria novas contratações por parte da prefeitura. Veja:
