Um homem foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) na última sexta-feira (6), acusado de m4tar a ex-esposa, de 36 anos, para conseguir fugir com seu amante — um adolescente de 17 anos que também era seu genro. O crime ocorreu no dia 29 de março, na capital fluminense.
De acordo com a investigação, o jovem mantinha um relacionamento com a enteada do suspeito, de 13 anos, e morava com a família da vítima, que incluía o homem, a ex-companheira e os filhos dela.
A motivação do crime, segundo a PCERJ, teria sido uma ação judicial movida pela vítima contra o ex-marido. Na Justiça, ela pedia a guarda do único filho do casal e o acusava de violência doméstica. Caso a denúncia fosse aceita, o suspeito não poderia deixar o país — o que teria frustrado os planos de viagem com o adolescente.
Para executar o crime, o homem marcou um encontro com a ex-esposa em uma área de mata no Rio de Janeiro. No local, ele a algemou e desferiu diversas fac4das. O adolescente, segundo a polícia, teria comprado gasolina e ajudado a queimar o corp0.
Uma ossada foi encontrada no local do crime e está sendo analisada pela Polícia Científica para confirmar se pertence à vítima.
Ainda segundo a investigação, o suspeito usou o celular da ex-companheira para enviar mensagens à família dela, fingindo que estava viva. A estratégia fez com que o desaparecimento só fosse denunciado cerca de 40 dias após o assassinat0.
Testemunhas relataram que o suspeito já havia se identificado como travesti no passado e teria se casado com a vítima apenas com o objetivo de ter um filho. O casal oficializou a união em 2019, quando a mulher já tinha dois filhos. O relacionamento, segundo depoimentos, foi marcado por agressões físicas e traições. Em um dos episódios, o homem chegou a quebrar o braço da enteada.
O adolescente, apontado como amante do suspeito, foi apresentado por ele à enteada durante o Carnaval de 2024. Após o início do namoro entre os dois, o jovem foi convidado a morar com a família, o que gerou desentendimentos entre o casal. Com o agravamento dos conflitos, a mulher deixou a casa com os filhos e passou a viver com a mãe — semanas depois, foi assassinad4.