Gás natural veicular: uma alternativa para elevação de preço dos combustíveis?

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    Depois de uma carreata pelas ruas de Maringá na manhã desta quarta-feira, 3, os manifestantes foram para a frente da distribuidora da Petrobras no Contorno Sul. Lá, com carro de som, pediram a redução dos preços dos combustíveis.

     Centenas de manifestantes, com presença do Choque da Polícia Militar para evitar qualquer confusão. Mas ninguém impediu a passagem dos caminhões tanque. O trânsito ficou congestionado na Avenida Colombo e no Contorno Sul.

     Os manifestantes arrecadaram dinheiro entre eles para pagar o carro de som que só poderia ser usado até o meio-dia, horário em que estava previsto o encerramento da mobilização.

     Dificilmente a manifestação vai conseguir resultado prático porque a decisão sobre preços de combustíveis é tomada bem longe daqui.

     Mas o protesto ajuda a refletir: qual a solução? No ano passado, também na esteira da insatisfação popular com o preço dos combustíveis, o deputado estadual Homero Marchese (Pros) questionou a Companhia Paranaense de Gás sobre a possibilidade de abrir em Maringá uma base operacional para o gás natural veicular.

     Uma forma de aumentar a concorrência e baratear custos. Mas a resposta foi que não há viabilidade econômica. “Não é economicamente vantajoso para a empresa trazer o gás para cá. Não existe gasoduto na região de Maringá e trazer o gás deveria acontecer por meio de caminhão, com uma operação mais custosa do que o valor de venda do produto”, explicou o deputado.

    Segundo a empresa, a viabilidade econômica poderia surgir caso houvesse um gasoduto passando por Maringá. A reportagem não conseguiu contato com a Compagás.

Fonte: GMC online

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