Entre bisturis e acusações: Bolsonaro tem alta após 21 dias internado - Jornal Terceira Opinião

Entre bisturis e acusações: Bolsonaro tem alta após 21 dias internado

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Após 21 dias internado no Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica na manhã deste ultimo domingo (4). Ele foi hospitalizado em 13 de abril, após sentir fortes dores abdominais durante um evento no Rio Grande do Norte. Submetido a uma cirurgia de 12 horas, Bolsonaro passou por remoção de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal.

O hospital ainda não divulgou boletim oficial sobre a alta, mas imagens de Bolsonaro deixando a unidade e cumprimentando apoiadores já circulam nas redes sociais. Ele saiu do local de carro, por volta das 10h.

Antes de deixar o hospital, o ex-presidente agradeceu à equipe médica nas redes sociais. O procedimento cirúrgico foi conduzido por Cláudio Birolini, diretor de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas de São Paulo.

No sábado (3), o boletim médico já indicava boa evolução, com melhora no quadro clínico, adaptação à dieta pastosa e a previsão de alta nos próximos dias. Bolsonaro havia retomado a alimentação oral em 29 de abril e deixado a UTI no dia seguinte, após 18 dias sob cuidados intensivos.

Essa foi a sexta cirurgia realizada por Bolsonaro desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018. Todas as intervenções estão relacionadas a complicações decorrentes do atentado.

Alta hospitalar coincide com ação penal do STF

A internação de Bolsonaro começou no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou o ex-presidente e mais sete aliados réus por suposta tentativa de golpe de Estado. A intimação da ação penal foi entregue no dia 23 de abril, enquanto ele ainda estava na UTI do hospital. Um vídeo do momento foi divulgado pelo próprio Bolsonaro nas redes sociais, em que ele questiona, por 11 minutos, a presença da oficial de Justiça.

A gravação gerou reação imediata de entidades de oficiais de justiça, que divulgaram nota de repúdio. Em resposta, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal abriu uma sindicância para apurar a entrada de pessoas na UTI, incluindo visitas de aliados políticos e a presença da oficial.

 

 

 

fonte: ric

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