A Polícia Federal cumpriu 309 mandados judiciais na Operação denominada “Carne Fraca”: Foram 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão. Um pouco mais de mil policiais, além de auditores fiscais da Receita, trabalham na operação, considerada como uma das maiores já realizadas no País.
Dentre as empresas e os empresários investigados na operação, está Sidnei Donizeti Bottazzari, dono do frigorífico “Jaguafrangos” de Jaguapitã. Sidnei foi alvo de condução coercitiva e mandado de busca e apreensão em sua residência no início da manhã desta sexta, 17 de março. As empresas que estão na mira da PF são a “Jaguafrangos Ind. e Com. de Alimentos Ltda” e “Sidnei Donizeti Bottazzari ME”
Os inquéritos apontaram para um grande esquema de corrupção envolvendo a comercialização de carne, tanto no mercado interno quanto no externo. Durante entrevista coletiva na sede da superintendência da PF em Curitiba, a equipe que acompanha o caso revelou a participação no esquema das maiores empresas do setor de alimentos do Brasil, como JBS, Seara, BRF e “Big Frango”. As companhias, com o aval de servidores federais do Ministério da Agricultura, utilizavam diferentes artifícios na alteração dos produtos, inclusive com uso de papelão.
O Jornal Terceira Opinião teve acesso as investigações e pode apurar que o envolvimento da empresa de Jaguapitã “Jaguafrangos” é com uma possível facilitação para um acordo comercial com o mercado chinês.
Tentamos contato com diretores da empresa, mas não tivemos retorno para possíveis esclarecimentos.
