Matéria do site do Jota Silva.
O juiz Diego Gustavo Pereira, de Colorado, micro-região de Maringá, concedeu na última quarta-feira o pedido feito pelo Ministério Público Estadual e não disponibilizou os bens do ex-prefeito Marcos José Consalter de Mello (PPL/foto) e de outras quatro pessoas, entre elas seu sogro e um ‘laranja’ que tinha um imóvel de Mello em seu nome. Todos são acusados de participar de um esquema de superfaturamento em licitação, que lesou o município em R$ 650.873,38.
Entre os bens bloqueados pela decisão judicial (acima, na íntegra) está uma Toyota Hilux SW4 e um imóvel de propriedade de Bilieri, mas que na verdade pertence a Marcos Mello. Adriano Bilieri, segundo o despacho, era utilizado para ocultar o patrimônio do ex-prefeito, como uma propriedade no Condomínio Residencial Jatiúca, onde Mello reside. Bilieri é um agente operador de máquinas, com remuneração incompatível com a aquisição da propriedade. “A simulação da venda à Adriano é evidenciada, ainda, por uma procuração outorgada por
Adriano à José Natalício de Melo, genitor de Marcos Mello, com amplos poderes”, diz trecho da sentença. Esta não é a primeira vez que Mello, que foi prefeito por dois mandatos, tem os bens bloqueados.