A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania concedeu, na quinta-feira (22), anistia política à ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), em reconhecimento às violações sofridas durante a ditadura militar. Além disso, os conselheiros aprovaram o pagamento de uma indenização de R$ 100 mil, em parcela única.
Dilma foi presa em 1970, aos 22 anos, por sua atuação em uma organização de resistência ao regime. Durante o período em que esteve detida, foi submetida a tortura, impedida de retomar os estudos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pressionada a deixar um cargo público no Rio Grande do Sul, segundo sua defesa.
O pedido de anistia foi protocolado por Dilma em 2002, mas a tramitação foi suspensa enquanto ocupava cargos no governo federal. Em 2016, ela solicitou a retomada do processo, que acabou sendo negado em 2022, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
