A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) debate nesta tarde se poderá ser votada em plenário a proibição do uso de canudos de plástico. A ideia é assinada pelos deputados Jonas Guimarães (PSB), Paulo Litro (PSDB) e Emerson Bacil (PSL).
Os parlamentares já pensavam sobre o assunto desde o ano passado, mas preferiram entregar um substitutivo geral em conjunto. Pelo novo texto, os estabelecimentos comerciais seriam obrigados a utilizarem canudos biodegradáveis ou similares.
Os deputados que defendem a proibição alegam que é necessário estimular atos menos poluentes e mais sustentáveis. Segundo o grupo, também é preciso combater a “dependência” de produtos como esse e contribuir com “mudanças nas atitudes” do consumidor.
Na proposta enviada para análise da CCJ, os deputados que assinam o texto apoiam que a vida útil média de um canudinho de plástico, segundo estudos, é de apenas quatro minutos. Com isso, no meio ambiente, eles podem demorar centenas de ano para se decompor.
Estima-se que 10 milhões de toneladas de plástico cheguem aos oceanos todos os anos. Deste total, 100 mil toneladas são de canudos descartáveis.
O projeto exposto ainda antecipa multas que correspondem a R$ 51.250, que pode passar dos R$ 100 mil em caso de reincidência. Se aprovada pela CCJ, a matéria ainda será discutida por outras comissões até ser enviada para o plenário da casa.