Depois de pedido de primeiro-ministro do Japão, Olimpíada de Tóquio é adiada para 2021

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O primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, confirmou nesta terça-feira (24) que pediu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos, que estavam programados para o dia 24 de julho. A autoridade esportiva aceitou, e a competição foi postergada para 2021.

Abe fez o anúncio a jornalistas depois de uma conversa telefônica com o presidente do COI, Thomas Bach. Segundo ele, o COI aceitou o pedido.

As Olimpíadas, portanto, deverão ser realizadas em 2021. Mesmo assim, o nome oficial do evento será Tóquio 2020, de acordo com o governador de Tóquio, Yuriko Koike.

Os Jogos Olímpicos foram adiados por causa da pandemia do Covid-19, que impactou a organização do evento e também a preparação dos atletas.

A conversa telefônica incluiu, além de Abe e de Bach, o governador de Tóquio, Yuriko Koike, e o líder da organização dos Jogos, Yoshiro Mori.

Abe pediu para que Bach tomasse uma decisão o mais rápido possível, segundo a NHK.

Essa é a primeira vez, na era moderna, que os Jogos Olímpicos são adiados. Eles foram cancelados em três ocasiões: 1916, 1940 e 1944, por causa da Primeira e Segunda Guerras mundiais.

Pressão de atletas

O Comitê Olímpico do Canadá havia publicado uma carta na segunda-feira (23) na qual informou que ia boicotar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos se eles fossem realizados em 2020. A Austrália também informou que não enviaria seus atletas.

Noruega e Grã-Bretanha pressionaram o COI e ameaçaram não participar dos Jogos.

Os comitês do Brasil, Eslovênia, Alemanha haviam pedido o adiamento, assim como as equipes norte-americanas de natação e corrida.

Eliminatórias congeladas

A maioria (78%) dos atletas era favorável a um adiamento, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo “The New York Times”.

As medidas de contenção do coronavírus, que em muitos países incluem a proibição de viagens, interromperam os jogos eliminatórios para as Olimpíadas. Muitos dos atletas não podem sair de casa por causa das medidas de isolamentos impostas.

Ainda assim, até o domingo (22), o COI tinha dito que só tomaria uma decisão em quatro semanas.

Fonte:G1

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