Criança é espancada por adolescente em banheiro de Colégio Cívico-Militar, no PR - Jornal Terceira Opinião

Criança é espancada por adolescente em banheiro de Colégio Cívico-Militar, no PR

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Um vídeo gravado dentro de um Colégio Cívico-Militar em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mostra uma criança de 11 anos sendo brutalmente agredida por uma adolescente de 14 anos. As imagens, registradas no banheiro da escola, foram divulgadas nas redes sociais e causaram grande comoção.

Na gravação, a vítima aparece com sinais de ferimentos no rosto, tentando sair do local. No entanto, é impedida pela agressora, que a puxa pelos cabelos. A queda da criança é audível, seguida por questionamentos desesperados da vítima, que pergunta repetidamente se a outra garota vai parar.

Agressões incluíram tapas e chutes

Mesmo sem esboçar reação, a menina é arrastada, leva um tapa no rosto e sofre chutes. Conforme apuração da RICtv, os pais da vítima só tomaram conhecimento da agressão após a circulação do vídeo nas redes sociais.

A família relatou que a agressão ocorreu após a menina ser cercada pela adolescente de 14 anos e outras três alunas no corredor da escola. Sem celular e sem motivo aparente para o ataque, a criança sofreu ferimentos leves, já cicatrizados fisicamente, mas o trauma emocional ainda preocupa os pais.

A mãe da vítima afirmou que a agressora já apresentava histórico de comportamento violento e que a escola tinha conhecimento de episódios anteriores envolvendo a mesma estudante.

Família da agressora pede desculpas

A RICtv também ouviu a mãe da adolescente responsável pela agressão. Ela, que preferiu não ser identificada, afirmou que a filha faz acompanhamento médico e psicológico, possuindo laudos sobre sua condição de saúde mental. A mãe disse não concordar com a atitude da filha e pediu desculpas à família da vítima.

Secretaria de Educação se manifesta

O caso gerou indignação e os pais da criança cobram providências da escola e das autoridades. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) foi procurada, mas não havia se manifestado até a publicação da reportagem.

Posteriormente, em nota oficial, a Seed-PR declarou que a direção da escola soube do caso no fim da tarde de quarta-feira (30), data reservada para o planejamento pedagógico, quando os alunos estavam dispensados. A secretaria informou que medidas pedagógicas serão adotadas para garantir a segurança e o bem-estar das alunas envolvidas e dos demais estudantes.

A nota também menciona que a direção entrará em contato com os responsáveis pelas alunas para ouvi-los, e que não está descartada a atuação do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário (BPEC), caso necessário.

A Seed-PR esclareceu ainda que não possui autoridade para aplicar sanções criminais, limitando sua atuação a orientações pedagógicas e medidas disciplinares educativas. A apuração de responsabilidades legais cabe às autoridades policiais.

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