Covid-19: Projeção do governo indica que casos podem mais que dobrar em 10 dias no Paraná

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Via: G1

O número de casos confirmados do novo coronavírus no Paraná pode mais que dobrar em 10 dias, conforme projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), feita a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Na sexta-feira (3), o Meio-Dia Paraná vai exibir uma reportagem sobre o assunto.

Nesta quinta-feira (2), o estado registra 26.024 confirmações da Covid-19 e 693 mortes, segundo o boletim da Sesa. Pela projeção mais pessimista, entre três cenários, esse número chegaria a 53.077 casos em 12 de julho.

“A tendência é bastante assustadora. Prevê o que não queríamos no Paraná, que é um grande número de casos em curto espaço de tempo pressionando o sistema de saúde”, afirma o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior.

A projeção do Ipardes foi utilizada pelo governo estadual para adotar medidas mais restritivas em sete regiões do estado durante duas semanas, como a suspensão das atividades que não são consideradas essenciais.

Alguns prefeitos questionam essas restrições. Por isso, a Sesa emitiu uma notificação para que 134 cidades cumpram as medidas.

Os cenários não estimam a quantidade de mortes. O instituto usa modelos matemáticos que tomam por base a semana anterior ao projetado.

Os outros dois cenários previstos são intermediário e otimista. No primeiro, o Paraná chegaria a 44.679 diagnósticos positivos em 12 de julho. No mais otimista, alcançaria 38.380 casos em 10 dias.

“Tudo vai depender do quanto as medidas forem aderidas, do grau de isolamento. Com mais contaminados, mais pacientes graves precisando de leitos de UTI, tem possibilidade de colpaso do sistema de saúde”, diz o diretor-geral da Sesa.

Werner Junior afirma que a sociedade precisa entender que as medidas duras, como ele classificou, estão buscando o melhor para a população.

O diretor da secretária avalia que a escalada de casos dos últimos dias sede ao maior número de pessoas em circulação e aglomerações que poderiam ser evitadas. Esta quinta foi o terceiro dia consecutivo com mais de mil novos casos confirmados.

“A ideia é diminuir aglomerações e movimentação de pessoas que foi o que deu certo no começo da pandemia. Se não fizermos agora vamos ter problema em um futuro não muito distantes”, explica Werner Junior.

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