Em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária, em enfrentamento às dificuldades sociais e políticas que enfrentam a população pobre no Brasil, e em incentivo ao trabalho coletivo, os Comitês Populares têm se espalhado pelo país.
Lançados este ano, eles representam uma experiência inédita em defesa de direitos e da democracia . A ideia é construir uma nova forma de fazer política no país, oferecendo acesso direto à mobilização e à participação de pessoas que nem sempre puderam fazer parte dela. Além disso, a iniciativa tem como objetivo valorizar o trabalho local, estimulando novas formas de atuação nos municípios e nas comunidades urbanas e rurais.
Na região, já foram formados 5 comitês Populares, todos em bairros populares de Porecatu, Florestópolis e Centenário do Sul. Segundo Diego Moreira, morador de Centenário do Sul, “o comitê popular é lá na base, lá onde você mora, lá onde você trabalha, lá onde a gente vive, porque é aí que a gente consegue dialogar com ola nossa realidade, com o que é a nossa vida”
Criados para reunir e ajudar a organizar pessoas que querem participar em diferentes espaços, os comitês podem ser organizados em diferentes formatos. Movimentos populares, bairros, igrejas, espaços de estudo ou trabalho, lutas setoriais, mandatos e pré-candidaturas são exemplos de espaços onde eles podem ser constituídos. Todo tipo de organização é bem vinda.
O comitê tem como objetivo fazer desse processo de construção coletiva, uma organização social e popular, uma organização política com capacidade de colocar no cotidiano mesmo a organização do povo e debater o projeto popular para o Brasil. Entre as atividades sugeridas estão reuniões e encontros públicos periódicos, panfletagens, visitas de porta em porta, caminhadas, atividades culturais e atividades nas redes sociais.