Cinco colégios da região foram incluídos no programa Parceiro da Escola. A proposta que passará por votação na ALEP, segundo o governo estadual, vai “otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante uma parceria com empresas com expertise em gestão educacional”.
Essas empresas serão responsáveis pelo gerenciamento administrativo das escolas selecionadas na rede e pela gestão de terceirizados (limpeza/segurança). A proposta é criticada pela APP-Sindicato, que representa os professores estaduais.
Na lista divulgada estão 5 escolas da região:
Ivan.F.A. Silva Filho – Nossa Senhora das Graças
Júlia Wanderley – Prado Ferreira
Malvino de Oliveira – Porecatu
Monteiro Lobato – Colorado
Romário Martins – Cruzeiro do Sul
O Parceiro da Escola, segundo o governo estadual, será instalado mediante consulta pública junto à comunidade escolar, em modelo similar das consultas das cívico-militares, dentro de um processo democrático. A proposta é que a consulta aconteça em 200 escolas de cerca de 110 cidades, nas quais foram observados pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar – o número corresponde a cerca de 10% da rede.
“Os diretores, os professores e os funcionários efetivos já lotados nas escolas serão mantidos e as demais vagas serão supridas pela empresa parceira, sendo obrigatória a equivalência dos salários com aqueles praticados pelo Estado do Paraná”. A gestão pedagógica seguirá a cargo do diretor concursado, pontua o Estado.
As empresas serão contratadas em lotes, mediante edital, por um período específico que ainda está sendo analisado. Elas deverão ter atuação comprovada na área. O projeto prevê que o investimento seja similar ao praticado atualmente na escola que passará pela mudança.
Nas escolas participantes, além de todos os serviços já ofertados pela rede estadual, as instituições contarão com um gestor administrativo, acompanhamento direto de nutricionista e educadores adicionais, inclusive para contraturno, tendo em vista garantir atendimento ao estudante em sala de aula, principalmente em situações da ausência de professores. Além disso, os estudantes receberão gratuitamente kits de uniforme escolar.
APP-SINDICATO É CONTRA
Para a APP Sindicato, o projeto pode ser prejudicial para os profissionais e estudantes, conforme explicou em uma publicação. “Professores serão terceirizados, assim como a gestão administrativa, financeira e pedagógica das unidades escolares. Decisões não passarão mais pelas instâncias participativas, excluindo a comunidade escolar. Metas de frequência e desempenho significarão aumento dos repasses previstos pelo Estado”, diz a categoria.
Com informações de TNonline