Carne apresentou aumento de preços de 15,43% em 2024

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O valor das carnes teve uma alta de 15,43%, no acumulado de 12 meses alega o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira pelo IBGE

A inflação da carne bovina registrou uma queda por um ano e meio, mas em setembro de 2024 voltou a ficar alta, a unica peça que ficou mais barata foi o fígado bovino, registrando quedas de 3,61%, estudos feitos por economistas apontam que, os preços de carne não vão registrar quedas em 2025, e a alta pode vir até 2026.

A divulgação do IPCA ocorreu dias após a assinatura do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, ocorrida na última sexta-feira (6). A carne é um dos itens que terão o imposto diminuído nas exportações para o bloco, entretanto não existe uma previsão de quando a medida entrará em prática

MOTIVOS DA ALTA:

A seca que atingiu o Brasil, sendo considerada uma das maiores da história, junto as queimadas destruindo pastos que é o principal alimento bovino influenciam na alta dos preços no final do ano.

Nestes tempos de crise ambiental, é normal que donos de rebanhos confinem o animal para engorda-lo a base de ração, oque torna maior os custos para o pecuarista. Os preços do boi gordo ficaram baixos em boa parte do ano.

Altas e baixas do Preço bovino

A oferta de bovinos diminuiu devido aos ciclos da pecuária. Quando há expectativa de alta no preço do bezerro, os pecuaristas optam por manter as fêmeas para reprodução, o que resulta no aumento dos preços dos animais.

Por outro lado, quando as previsões para o preço do bezerro caem, há maior abate de fêmeas, o que eleva a oferta de carne e faz os preços dos bovinos caírem. Nos últimos anos, o volume de abates foi alto, o que provocou uma queda nos preços das carnes.

Atualmente, o ciclo está em uma fase de menor disponibilidade de animais, o que faz com que o preço do bezerro suba. A expectativa é que, em 2025, os preços da carne bovina aumentem, com essa alta podendo se prolongar até 2026, já que a criação de bois para abate leva tempo.

Enquanto a produção de carne bovina no Brasil está em queda, a demanda externa está forte, o que tem impulsionado as exportações.

Em outubro, o país exportou 301.166 toneladas, um recorde para o mês. A alta nas vendas se deve à incapacidade de outros países, como Austrália, Estados Unidos e Argentina, de atender à demanda global.

Esse aumento nas exportações reduz a oferta interna, resultando em um aumento nos preços da carne para os consumidores brasileiros.

As informações são do g1

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