Caminhoneiros da região não dão sinais de paralisação, informa PRE - Jornal Terceira Opinião

Caminhoneiros da região não dão sinais de paralisação, informa PRE

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    A greve dos caminhoneiros que estava programada para ser iniciada nesta segunda-feira, 1º, não teve adesão de motoristas na região de Maringá. A informação foi divulgada pela 4ª Companhia de Polícia Rodoviária, que cuida de mais de três mil quilômetros de rodovias estaduais.

    Segundo a PRE, até esta segunda-feira, 1º, a corporação não constatou nenhuma movimentação que indicasse uma greve de caminhoneiros ou que fugisse à normalidade. Conforme nota emitida pela polícia, não houve sinal de paralisação em nenhum trecho que pertença à área da 4ª Companhia. 

    Contudo, a PRE intensificou o monitoramento nos postos de combustíveis que margeiam rodovias da região, já que são considerados “pontos sensíveis”. 

    Os sinais de paralisação também não foram notados pelo Brasil. De acordo com o Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a única tentativa de paralisação foi registrada na noite desta segunda-feira, na BR-324/BA, próximo a Feira de Santana. A ação durou cerca de 20 minutos, sendo desmobilizada por equipes da PRF.

     Antes, outras movimentações pontuais aconteceram pelo País, mas em nenhum dos casos o bloqueio se manteve. Na manhã desta segunda, a BR-304, no Rio Grande do Norte, na altura de Mossoró, chegou a ser bloqueada por manifestantes, que deixaram pneus na pista, mas logo foi liberada pela Polícia Rodoviária. Também houve tentativa de bloqueio no quilômetro 190 da BR-060, em Goiás, na altura de Guapó.

    No Nordeste do País, na BR-116, altura dos kms 522 e 528, na região de Itatim, caminhoneiros protestaram, de maneira pacífica, em postos de combustível do local.

     De acordo com a Via Bahia, concessionária do trecho da pista, não houve bloqueios por parte dos manifestantes. Até a conclusão desta edição, o Estadão não conseguiu contato com o presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, que falava em uma greve com prazo “indeterminado”.

    Na manhã desta terça-feira, 2, todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontravam-se com o livre fluxo de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial.

     Os caminhoneiros autônomos pedem, entre outras reivindicações, a redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel e aumento dos valores mínimos do frete, tabela estabelecida ainda em 2018 quando a categoria parou por 11 dias.

Governo vê ‘fracasso’ em greve de caminhoneiros

    O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o governo pretende seguir adiante com uma agenda voltada aos caminhoneiros, independentemente de a greve marcada para esta segunda-feira, 1º, ter “fracassado”.

    “A greve fracassou e fez água. Conversamos muito com os caminheiros e, desde o início, a gente já dizia que essa greve não ia voar. As poucas coisas que aconteceram, como queimada de pneus e paralisação em São Paulo, não têm relação com os caminhoneiros. Agora, não é porque a greve não prosperou que vamos abandonar a agenda, mas precisamos estudar”, disse o ministro ao Estadão.

    No domingo, 31, áudio de conversa entre o ministro e uma liderança dos caminhoneiros circulou em grupos de Whatsapp, no qual Freitas afirmava não ter possibilidade de atender a alguns dos principais pedidos do segmento. Ele confirmou a autenticidade do áudio e disse que se tratava de esclarecer o papel do governo em cada demanda e o que poderia ser atendido ou não.

Fonte: GMC online

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