Um caminhoneiro morreu na manhã desta segunda-feira (21) após o tombamento de uma carreta canavieira na rodovia PR-487, no trecho conhecido como Curva do Frango, em Icaraíma (PR). O veículo pertencia a uma empresa terceirizada que presta serviços para uma usina de cana-de-açúcar em Ivaté.
Segundo o tenente Tiago de Carvalho, da 2ª Companhia Independente de Bombeiro Militar (2ª CIBM), a vítima não usava cinto de segurança no momento do acidente. “O motorista perdeu o controle da carreta, por motivos ainda desconhecidos, e o veículo tombou. Apesar da cabine ter permanecido praticamente intacta, o impacto interno foi violento e ele morreu no local”, relatou o oficial.
A identidade do caminhoneiro não foi divulgada. Equipes da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e do resgate prestaram atendimento e controlaram o tráfego na região, que é conhecida por suas curvas acentuadas e intenso fluxo de veículos pesados.
O alerta que fica: o cinto salva vidas
O caso reacende um alerta sobre o uso do cinto de segurança, um item simples, mas decisivo em situações de acidente. Em colisões ou capotamentos, os ocupantes do veículo são projetados por conta da inércia — o que pode resultar em impactos fatais contra o interior da cabine ou até arremessos para fora do veículo.
Estudos comprovam que o uso correto do cinto reduz em até 45% o risco de morte entre motoristas e passageiros nos bancos dianteiros, e até 75% em casos de capotamento. No banco traseiro, a redução na chance de morte é de 25%, e os ferimentos graves caem em 75%.
Apesar disso, muitos motoristas de caminhões e veículos pesados ainda subestimam a importância do equipamento. O acidente em Icaraíma demonstra que, mesmo com cabines reforçadas, a ausência do cinto pode transformar um acidente potencialmente sobrevivível em uma tragédia.
Além da segurança, o uso do cinto é uma exigência legal. Deixar de utilizá-lo é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e perda de 7 pontos na CNH. Mais do que cumprir a lei, usar o cinto é um compromisso com a vida — própria e de quem compartilha o veículo.
fonte: obemdito