O Brasil continua no topo do ranking global de cirurgias plásticas, conforme apontam dados recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Em 2024, foram realizados mundialmente mais de 17,4 milhões de procedimentos estéticos, dos quais o país brasileiro é destaque.
No Brasil, a cirurgia mais comum é a lipoaspiração, responsável por 12,3% do total dos procedimentos realizados. Na sequência, aparecem o aumento das mamas (9,9%), a cirurgia de pálpebras — conhecida como blefaroplastia (9,8%) —, a abdominoplastia (8,2%) e o aumento dos glúteos (7,1%).
Especialistas alertam para o impacto das redes sociais na disseminação de padrões de beleza muitas vezes inatingíveis, que incentivam um número crescente de pessoas a buscarem intervenções estéticas. Ofertas facilitadas de pagamento e promoções online têm levado pacientes a escolher clínicas e médicos com base no preço, e não na qualificação técnica.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) reforçam que o Código de Ética Médica proíbe médicos de aceitarem pacientes indicados por financeiras, além de vedar a divulgação de promoções ou planos de pagamento para procedimentos estéticos, buscando garantir a segurança e a ética no atendimento.
fonte: catve