Arroz envenenado: quarta vítima morre nesta terça-feira (7)

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A quarta vítima de envenenamento no Piauí morreu na madrugada desta terça-feira (7). Francisca Maria da Silva, de 32 anos, estava internada desde o dia 1º de janeiro. Ela é mãe das duas crianças que também faleceram após comer o arroz envenenado.

Segundo informações da Polícia Civil, a comida foi consumida pela família durante o almoço e foi feita com sobras do Réveillon. Ao todo nove pessoas da família foram afetadas pela comida. Quatro delas morreram, outras quatro receberam alta e uma criança permanece internada.

A Polícia Científica do Piauí confirmou a presença de um pesticida tóxico, conhecido como “chumbinho”, no organismo das vítimas. A Polícia Civil do estado afirmou que passaram por exame toxicológico um balão de dois – prato feito com arroz e feijão pela própria família – e peixes que eles tinham recebido como doação.

O delegado responsável pelo caso, Abimael Silva, confirmou que duas pessoas da família foram mortas por envenenamento em agosto de 2024, após terem consumido cajus. A suspeita por ter entregue as frutas está presa. Não há indícios de relação entre os casos.

Entenda o caso

A primeira morte por envenenamento após o consumo do arroz foi de Manoel, de 18 anos, ainda na ambulância para ser atendido. Na sequência morreu Igno Davi da Silva, filho de um ano de Francisca. A criança morreu pouco depois de dar entrada no hospital, segundo a Agência Brasil.

Na última segunda-feira (6), Lauane da Silva, de três anos e também filha de Francisca morreu. Ela estava internada no hospital.

Continua internada a outra filha de Lauane. Receberam alta do hospital Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos – que é padrasto de Manoel e Francisca –, e seu filho, de 11 anos. Além deles, saíram do hospital uma adolescente de 17 anos que é irmã de Manoel e Maria Jocilene da Silva, de 32 anos.

Conheça o veneno encontrado no arroz

Chamado de terbufós, o veneno tem comercialização proibida no Brasil para uso doméstico, mas é permitido para a aplicação em lavouras.

A substância paralisa o sistema nervoso e causa a morte rápida das pragas. Quando utilizado de forma errada, ele pode matar seres humanos e animais.

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