Dois alunos do 5º ano utilizaram lancetas — pequenas agvlhas normalmente usadas para medir glicose — para p3rfurar os dedos de 15 colegas, em diferentes momentos dentro da sala de aula e também durante o recreio. O caso aconteceu na Escola Municipal Arthur Carlos Sartori, localizada no bairro Santa Felicidade, em Cascavel, no oeste do Paraná.
De acordo com Alane Cristina de Marco Ceretta, coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação, uma estudante de 10 anos levou as agvlhas para a escola e, com a ajuda de outro aluno, realizou as perfurações nos colegas.
Ainda segundo a Secretaria, os pais da aluna não sabiam que ela havia encontrado as lancetas, muito menos que as teria levado para a escola.
Uma mãe relatou, por meio de mensagem, sua preocupação com a demora da escola em comunicar os responsáveis. Os pais só foram informados na sexta-feira (9) e convidados para uma reunião no início da semana seguinte, quando souberam da gravidade da situação.
A Secretaria de Educação afirmou que só tomou conhecimento do caso alguns dias após os fatos.
Especialistas da saúde alertam que, em situações como essa, o atendimento médico deve ocorrer em até 72 horas para que medidas preventivas contra possíveis infecções sejam tomadas.
O Conselho Tutelar foi acionado e um boletim de ocorrência foi registrado.
Em outra mensagem, uma mãe cobrou providências da escola e criticou a demora na comunicação. Segundo ela, a instituição deveria zelar pela segurança dos alunos e tratar o caso com mais seriedade, especialmente por envolver crianças.
A Secretaria de Educação informou que está prestando suporte às famílias envolvidas e instaurará um processo administrativo para apurar a conduta da escola no episódio.
