Alunos contrários à ocupação ganham força e relatam que muitos estudantes não sabem o que é PEC e MP

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O Colégio Machado de Assis em Lupionópolis foi desocupado depois de uma conversa amigável entre o Promotor da Comarca e representantes estudantis. Após alguns dias de ocupação, uma iniciativa conjunta entre pais, estudantes e professores contrários a ocupação garantiu a volta da normalidade do calendário escolar na instituição.

Nesse caso, uma aluna em específico foi uma das lideranças contrárias à ocupação, lutando duramente até o seu término. Hamina Chukr, 15 anos, aluna do primeiro ano do ensino médio, juntamente com pais e representantes da sociedade, realizaram um abaixo-assinado e conseguiram a assinatura de centenas de pessoas que eram contrárias ao ato dos alunos.

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Hamina conta que depois que leu a fundo a PEC 241 e a MP 746, principais motivos da ocupação em todo o estado, se viu contrária ao movimento e percebeu que os alunos estavam sendo impulsionados por movimentos de esquerda e por alguns professores ligados à APP. Ainda segundo ela, infelizmente, muitos estudantes não sabem explicar ao certo quais os prejuízos que essas duas medidas do governo federal irão gerar. “Muitos foram na onda de outros colégios que estavam sendo ocupados”, afirma Hamina.

Assim como em Lupionópolis, em Jaguapitã, um grupo de alunos, com o apoio de grande parte dos pais está lutando pela desocupação do Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas. Representantes do movimento apontam os mesmos erros relatados por estudantes em Lupionópolis. Segundo eles, a grande maioria dos ocupantes não sabe do que se trata a PEC 241 e a MP 746.

Além disso, em Jaguapitã, existe uma página no facebook com grande interação do público chamada “Desocupa Nilsão”. Inclusive, eles relatam que a página contém uma prova concreta de um incentivo a ocupação, feito por uma professora filiada ao PT, que é vereadora no município.

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Sobre as iniciativas da maioria dos estudantes do movimento, os alunos contrários à ocupação disseram que o ato de limpar e fazer alguns reparos nos colégios poderia ser realizado sem a paralisação das aulas.

GRUPOS CONTRÁRIOS TAMBÉM EM OUTROS MUNICÍPIOS

Em Nossa Senhora das Graças e Cafeara, uma boa parcela de alunos também estão contrários à paralisação das aulas para a realização do movimento. Segundo eles, alunos do último ano de ensino médio serão muito prejudicados com essa atitude.

Representantes do governo estadual, por sua vez, estão entrando com mandados de reintegração de posse em diversos colégios que estão ocupados.

Representantes do poder judiciário estão tentando acabar com o movimento de forma amigável, todavia, essa medida poderá ocorrer nos colégios que ainda estão ocupados em nossa microrregião.

 

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