Falso médico que atuou em Centenário do Sul sumiu e está “arrastando” o processo

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A Promotoria de Justiça de Centenário do Sul denunciou à Justiça da Comarca, no dia 08 de agosto de 2012, um médico e um falso médico por falsificação de documentos e exercício ilegal da medicina.

Segundo o promotor da época, que assina a denúncia, o médico Enrique Siles Chávez que prestava serviços junto ao Hospital Público, conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS) – agia em conjunto com o co-denunciado Lucas da Silva Tudisco, contribuindo para que este último falsificasse documentos públicos consistentes em receituários médicos daquele hospital.

A Promotoria apontou que entre os meses de abril e agosto de 2011, o médico Enrique Siles Chávez e Lucas da Silva Tudisco elaboraram plano com o objetivo de possibilitar que Tudisco atuasse como médico e realizasse falsificações de documentos públicos os receituários -, pois este último não possui registro em Conselho de Medicina. Para isso, Chávez forneceu ao co-denunciado Lucas da Silva Tudisco um número de inscrição inativa que possuía junto ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

Com base nessa inscrição, Tudisco confeccionou carimbo com dados inverídicos e passou a falsificar documentos públicos, preenchendo e carimbando os receituários médicos oriundos do referido Hospital Municipal, destaca o promotor, na denúncia.

O Ministério Público do Paraná requereu à Justiça a condenação dos denunciados e pediu, ainda, como medida cautelar, que seja decretada a suspensão do exercício de função pública do médico, até o julgamento do processo.

Em conversa com o atual promotor da Comarca, Renato Sant’anna, ele relatou que até o prezado momento, o falso médico Lucas da Silva Tudisco não foi encontrado e está “foragido” da justiça, fato que está “arrastando” o processo por mais de 03 anos. Caso Tudisco não seja encontrado depois de algumas convocações legais por edital, o processo contra Dr Chavéz, morador de Centenário do Sul, seguirá de forma avulsa.

Caso seja condenado, Chavéz poderá perder o cargo público municipal e o conselho federal de medicina poderá abrir um processo interno com possibilidades de suspensão e cassação de seu CRM.

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