“As capsulas são do mesmo calibre e compatíveis com as que foram utilizadas contra ele. Tudo leva a crer que a arma pertencia a ele. Eles disseram que, no dia do homicídio, o Pablo Yuri estava muito bêbado, com a arma. Eles foram lá para conversar, acabaram entrando em luta corporal, tomaram a arma dele”, contou.
Ainda de acordo com Candeo, durante a luta corporal, Pablo Yuri conseguiu empurrar o menor e fechar a porta. No entanto, o garoto teria começado a atirar contra a porta e um desses disparos teria atingido o padrasto.
“Ele disparou seis vezes e saiu correndo. Entrou no carro e os dois fugiram. Essa é a declaração do menor”, disse o delegado.
Segundo o investigador, Pablo Yuri não tinha registro da arma nem porte de arma de fogo.
Íntegra da nota da defesa dos dois suspeitos
“A defesa esclarece que no dia de hoje os supostos autores se apresentaram espontaneamente perante a autoridade policial a fim de colaborar e contribuir com a investigação criminal para que os fatos possam ser esclarecidos.
Ademais, é importante frisar que qualquer conclusão nesse momento será meramente especulativa e temerária. Outrossim, a defesa técnica esclarece que somente irá manifestar no momento oportuno, ou seja, após o recebimento da denúncia formulada pelo Ministério Público.
Por fim, vale ressaltar que os supostos envolvidos estão a disposição da justiça, colaborando no que for necessário para restabelecer o sentimento de paz e de segurança na sociedade”.
A matéria é do portal de notícias G1.