O grupo de advogados Prerrogativas protocolou uma notícia de fato junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a abertura de uma investigação criminal contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o ex-procurador Deltan Dallagnol e a juíza federal Gabriela Hardt, todos envolvidos na condução da Operação Lava Jato no Paraná.
De acordo com os integrantes do grupo, relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam indícios de irregularidades e possíveis crimes funcionais cometidos pelos três durante suas atuações. Moro e Hardt atuaram como magistrados na 13ª Vara Federal de Curitiba, enquanto Dallagnol coordenou a força-tarefa do Ministério Público Federal no estado.
Em nota, o senador Sergio Moro afirmou não estar surpreso com o pedido do Prerrogativas, acusando o grupo de perseguir inocentes com o que chamou de “acusações fantasiosas”.
“O grupo Prerrogativas só defende bandidos, então não é surpresa a tentativa deles de perseguição de inocentes com acusações fantasiosas”, declarou o parlamentar.
A juíza Gabriela Hardt informou que não irá se pronunciar sobre o caso. Já o ex-procurador Deltan Dallagnol foi contatado pelo Grupo Ric, mas não respondeu até o momento.