Um estudo recém-divulgado pela plataforma MeuPatrocínio, conhecida por unir corações e extratos bancários, revelou o que muitas mulheres já suspeitavam ao olhar no espelho depois de pagar o jantar pela terceira vez consecutiva: namorar homem quebrado envelhece — e muito.
A pesquisa, que ouviu 1.200 mulheres entre 21 e 34 anos, comparou o estado físico e mental de quem namora homens que mal sustentam o próprio Wi-Fi com aquelas que optam por relacionamentos com homens de saldo robusto. O resultado foi tão cruel quanto previsível: 93% das mulheres que se relacionam com homens de baixa renda relataram altos níveis de estresse, falta de acesso a cuidados médicos e uma constante sensação de estar prestes a pedir o cartão do SUS em casamento.
Enquanto isso, no lado mais rico da força, 89,5% das entrevistadas relataram melhor saúde, menos doenças crônicas e um brilho na pele digno de filtro de Instagram — tudo isso graças à mágica combinação de afeto e fatura paga.
“O salário mínimo pode até ser reajustado, mas ainda está longe de bancar uma vida que não envelheça a parceira por osmose,” diz Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos e porta-voz da pesquisa. Segundo ele, o fenômeno da hipergamia — ou o nobre esporte de mirar para cima na escala socioeconômica — vem crescendo justamente porque, no fim das contas, ninguém quer dividir o estresse e ainda pagar o Uber.
A ciência, aliás, concorda. Estudo publicado na revista PLOS ONE mostrou que estresse financeiro está diretamente ligado à depressão, ansiedade e envelhecimento precoce. Já o portal HealthyWomen acrescenta que essa situação pode desencadear doenças autoimunes, insônia e aquela dor de cabeça conhecida como “meu Deus, ele pediu dinheiro emprestado de novo”.
Entre as usuárias do MeuPatrocínio, chamadas carinhosamente de Sugar Babies, a preferência é clara: homens maduros, solventes e que saibam a diferença entre limite e saldo. Para elas, estabilidade emocional começa na fatura do cartão.
“Amor é lindo, mas não paga boletos nem consulta com dermatologista,” conclui Bittencourt, selando o estudo com uma verdade tão antiga quanto o próprio romance: quando o dinheiro acaba, o colágeno vai junto.
fonte: otempo