Edvaldo Rodrigues Salomão foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da professora Miria Atanasio da Silva, de 49 anos, morta com 14 facadas em outubro de 2022, em Maringá, no norte do Paraná. O julgamento ocorreu nesta última terça-feira (16), no Fórum Estadual da cidade, e foi conduzido por júri popular.
O réu foi considerado culpado por homicídio quadruplamente qualificado, com as seguintes agravantes:
- Motivo torpe;
- Meio cruel;
- Recurso que impossibilitou a defesa da vítima;
- Feminicídio.
Segundo a Polícia Militar (PM-PR), o crime aconteceu no dia 18 de outubro de 2022, na garagem da casa da vítima, localizada na Rua Ierecê, no Conjunto Parigot de Souza. Miria foi surpreendida por Edvaldo após sair do trabalho. Após desferir 14 facadas na ex-companheira, ele fugiu do local.
No dia seguinte, Edvaldo foi localizado e preso por policiais na casa de familiares, em uma propriedade rural no distrito de Aquidaban, em Marialva.
De acordo com as investigações da Polícia Civil (PC-PR), o casal estava em processo de separação, mas ainda residia na mesma casa. Em depoimento, o acusado confessou o crime e afirmou ter agido por ciúmes.
“Foi tudo junto: ciúmes, não aceitava o fim do relacionamento. A gente se separou uma vez. Estou arrependido, mas não posso fazer nada”, declarou Edvaldo à polícia.
Miria Atanasio da Silva era professora da rede municipal de ensino desde 2017.
Edvaldo está preso desde a data do crime e já cumpriu dois anos e seis meses da pena. Em nota enviada ao g1, a defesa informou que “irá analisar os fundamentos lançados na sentença que aumentaram a pena, para avaliar a viabilidade do recurso de apelação”.
fonte: g1.globo
