Paraná autoriza trânsito de ‘carros voadores’; testes começam em março

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O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, anunciou nesta quinta-feira (19) que a capital do Paraná poderá contar com voos de “Carros Voadores Autônomos”. A tecnologia chinesa tem sido testada em fase comercial em outros países.

O objetivo da permissão é que a primeira demonstração, ainda sem tripulantes, aconteça durante a 4ª edição do Smart City Curitiba Expo, entre os dias 22 e 24 de março de 2023. “Seria um grande presente de 330 anos para Curitiba”, afirma o prefeito Greca.

A cidade de Curitiba será a primeira da América Latina a receber uma decolagem do eVTOL. O veículo é considerado inteligente, e não precisa de piloto, uma vez que faz percursos previamente programado, a partir de uma tecnologia semelhante os drones. A proposta é ser mais popular que o helicóptero, com menor custo e maior agilidade.

Para que o projeto se concretize, a empresa chinesa EHang, fabricante dos “carros voadores”, deve buscar a regulamentação de voos tripulados neste tipo de aeronave junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A AT Global, representante da companhia chinesa no Brasil, declarou que considera Curitiba a vitrine ideal para iniciar as operações do eVTOL nos países da América Latina. O CEO da empresa, Alexandre Daltro, presenteou Rafael Greca com uma réplica em miniatura do eVTOL EH216 AAV, o modelo que já está no mercado para voos tripulados para dois passageiros.

Para que servem?

Apesar de ainda parecer uma possibilidade de transporte para o longo prazo, o eVTOL é uma opção para a criação de um novo sistema de mobilidade urbana e que já é realidade em cidades da China, Seul, Canadá e Estados Unidos.

A tecnologia também se alinha às políticas sustentáveis, por não ter emissão de CO2.

Além de realizar voos comerciais ou turísticos de viajantes, também pode atuar em logística, na entrega mercadorias, na segurança pública, em operações de vigilância, de resgate e de acesso a áreas de risco. Também pode ser usado nas áreas da saúde, agilizando deslocamentos de emergência e de transporte de órgãos para doação, entre outras possibilidades.

As aeronaves funcionam com bateria elétrica e podem atingir até 3 mil metros de altitude.

 

Fonte: Informações RicMais.

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