Motorista é condenada a 9 anos de prisão por matar jovem enquanto disputava racha no Paraná - Jornal Terceira Opinião

Motorista é condenada a 9 anos de prisão por matar jovem enquanto disputava racha no Paraná

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Uma motorista foi condenada a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado por matar uma motociclista enquanto disputava um racha em Maringá, no norte do Paraná. O júri popular ocorreu na terça-feira (13).

Janaína Paula da Silva foi considerada culpada pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e omissão de socorro.

O caso aconteceu em 2015. Débora Pelincer, de 21 anos, era passageira da moto pilotada pelo namorado, de 18. Eles foram atingidos pelo carro de Janaína que, segundo a polícia, furou sinaleiro vermelho e estava em alta velocidade no cruzamento das avenidas São Paulo com a Horácio Racanello.

A defesa de Janaína, por meio do advogado Gustavo Paludetto, afirmou que ela recebeu o resultado com tranquilidade, “embora dele discorde”.

Disse, ainda, que vai recorrer da decisão porque entende que “a condenação se deu em descompasso com com as provas e dos autos e a pena aplicada igualmente não atende os critérios de razoabilidade”.

A mãe da vítima, Dulce Pedrina, lamentou a dor pela perda da filha.

“O sonho da minha filha foi tudo embora. Eu espero todo dia o “mãe, cheguei”. Cadê esse “mãe, cheguei”? Já são sete anos e 10 meses. Isso está me corroendo, a minha saúde. Minha vida mudou totalmente. A minha família toda. Nossa vida não é mais a mesma, porque falta metade de mim, metade de mim foi embora”, disse à RPC.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a moto foi atingida pelo automóvel. A motorista de 34 anos e a passageira sofreram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital Universitário de Maringá.

Já o piloto da moto sofreu ferimentos leves.

Débora estava de malas prontas e viajaria para o Rio de Janeiro no dia do acidente. De acordo com a família, o acidente ocorreu quando ela e o namorado voltavam para casa depois de jantarem fora.

“É triste. Uma jovem de 21 anos morreu por causa da imprudência”, lamenta o cunhado de Débora, João Paulo ade Castro.

fonte: g1.globo.com

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