Pois, pois, documentos protocolados recentemente no Ministério Público em Santa Fé apontam para suposta prática de improbidade administrativa praticada pelo ex-prefeito de Munhoz de Mello, Gilmar Silva, durante sua gestão 2005/2008 e 2009/2012.
Segundo informações, a denúncia consiste na contratação de servidor público em Cargo de Comissão (Diretor de Esportes) da cidade de Apucarana. Segundo a Lei Municipal 1.059/2006 o servidor ocupante de cargo em comissão deve ter dedicação exclusiva no município, com 40 horas semanais, ou seja, fica proibido de trabalhar para outro município. Ocorre que além de ter uma remuneração alta, trabalhava e trabalha até hoje, uma ou duas vezes por semana. Ele trabalhou também nos municípios de Santa Fé, Iguaraçu e Ângulo fato esse vedado por lei. Mesmo que haja compatibilidade de horários a lei veda a contratação de pessoas físicas com mais de um ente público, salvo as hipóteses previstas na constituição federal, o que não é o caso, pois seria impossível.
Caso que chama muita atenção é que há vários jovens formados no município em Educação Física que estão desempregados ou empregados ganhando salário inferior ao Diretor de Esportes. Será que esses jovens não mereciam essa oportunidade?
O antigo prefeito está trabalhando nos bastidores para ser candidato da situação, até mesmo para que, caso seja eleito, tenha foro privilegiado.
TERCEIRA OPÇÃO PODE SER A “BOLA DA VEZ”
Segundo informações, além da oposição surge em Munhoz de Mello um novo e forte grupo, encabeçado pelo partido PPS, como uma terceira via e com grandes chances de ganhar a prefeitura. Além disso, se este grupo se unir com a oposição a vitória é quase certa.
O prefeito atual e o ex-prefeito Gilmar estão travando uma luta incansável para ser o candidato da situação. Não é nada fácil para o prefeito Gera “largar o oco” e abrir mão da reeleição. Parece que algumas pessoas do meio político em Munhoz de Mello estão perdendo muitas noites de sono.