Saúde de Jaguapitã dá sua versão em caso polêmico que deu o que falar nas redes sociais

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Não se fala em outra coisa em Jaguapitã. Uma mãe revoltada usou o facebook para tecer críticas contra o atendimento que seu filho recebeu da equipe médica do Hospital Municipal na tarde da última quarta, 18 de maio. 

Segundo ela, seu filho foi diagnosticado  de maneira equivocada. A criança foi dispensada e piorou, tendo que ser internada no Hospital Cristo Rei em Astorga.  Veja o post:

 

Entramos em contato com o Diretor Clínico, Doutor Rodolpho, e a Secretária de Saúde, Gisele, para saber mais detalhes do que teria ocorrido. 

Segundo o médico, a criança demorou 08 minutos para ser atendida. “Conforme registros das câmeras de segurança, a criança chegou por volta das 16:45, foi acolhida pela enfermagem e as 16:53 já estava em atendimento médico que durou até 17:09”, afirmou Rodolpho.

Ao questionarmos sobre a falta de pediatra na unidade, ele rebateu dizendo que a criança não foi atendida por um especialista em Astorga: “O Hospital de Jaguapitã não dispõe de pediatra, assim como cidade vizinhas como Prado Ferreira, Florestópolis, Guaraci, Centenário do Sul… Em Astorga, uma cidade maior, não há um pediatra de plantão 24 horas. Inclusive o atendimento desta criança no município foi realizado por uma médica, não pediatra”.

Por fim, o diagnóstico dado de maneira errada de acordo com a mãe da criança, e ele respondeu: “A criança apresentava nariz escorrendo e tosse seca, nesses casos é comum o uso de antialérgicos para diminuir sintomas nasais. A criança foi prontamente atendida e em período de tempo muito curto e apresentava um quadro respiratório inespecífico no primeiro atendimento, que evoluiu com o passar das horas. Sendo assistido pela equipe de plantão em todos os momentos em que procuraram atendimento. Durante o primeiro atendimento a criança não apresentava sinais de gravidade, falta de ar ou febre. Os pais foram orientados a retornarem em caso de piora, contudo algumas horas depois a criança apresentou alteração do quadro clinico e os pais optaram por procurar atendimento pediátrico em Astorga ao invés de retornarem ao hospital conforme foi orientado. Ao chegar no hospital de Astorga a criança foi atendida pela medica clinica geral, uma vez que o hospital de Astorga também não dispõe de pediatra de plantão”, finalizou Rodolpho.

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