Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, risco de morrer de covid-19 é até 20 vezes maior entre os não vacinados - Jornal Terceira Opinião

Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, risco de morrer de covid-19 é até 20 vezes maior entre os não vacinados

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O risco de uma pessoa contrair e morrer por consequência da Covid-19 é entre 15 e 20 vezes maior para aqueles que não tomaram nenhuma dose da vacina contra o coronavírus. Essa estimativa foi dada pelo secretário de Saúde Beto Preto na segunda-feira (31/01).

Esse grupo representa 250 mil pessoas, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde. “Existe aquele grupo, que é pequeno comparado com os outros grupos de paranaenses já vacinados, mas que é aquele grupo que não tomou vacina nenhuma [dose]. A chance, em relação àqueles que tomaram todo o ciclo vacinal completo, é entre 15 e 20 vezes maior a possibilidade de ficar doente e evoluir ao óbito”, afirmou Beto Preto.  

Em todo o Paraná, 41 mil pessoas morreram vítimas da Covid. São 1.963.743 casos confirmados. A taxa de recuperados é, segundo a Sesa, é de 80%, representando 1.577.943 pessoas.

Até o início da manhã desta terça-feira (1º), 8.846.269 paranaenses tomaram ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19; 7.794.154 tomaram as duas doses; e 1.912.77 tomaram a dose de reforço

Um levantamento da Sesa mostra que 2,6 milhões de pessoas que residem no Paraná não tomaram a segunda ou a dose de reforço.

Todas foram convocadas pela campanha de vacinação, contudo, não compareceram. Em Curitiba, esse público atinge a marcar de 273 mil pessoas.

“Nós temos também o grupo que tomou as duas doses, mas não tomou o reforço. Esse grupo tem 2,5 vezes a três vezes mais chances de perder a vida para a Covid, do que aqueles que vacinaram toda a estratégia de vacinação, com as duas doses, mais o reforço. Por sua vez, tem o terceiro grupo, cidadãos que tomaram a apenas uma dose, que é um número considerável de paranaense que estão incluídos nesse grupo. Essas pessoas tem uma chance 5 vezes maior de perder a vida para o Covid, através de uma evolução mais dura da doença”, afirmou o secretário.

Em um momento em que o volume de novos diagnósticos cresce de uma forma acelerada, as autoridades sanitárias alertam que é necessário intensificar as medidas de prevenção e reforçam a importância da vacina.

Apenas no mês de janeiro, 20 mil pessoas com mais de 18 anos procuram locais de vacinação para tomar a primeira dose. São pessoas que poderiam ter se imunizado ainda em 2021.

Fonte: g1.globo.com

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