Investigações do Gaeco apuraram que, de setembro de 2013 a novembro de 2015, vereadores se utilizaram do subterfúgio de inscrever-se em cursos para receber diárias indevidamente. Entre as irregularidades identificadas destacam-se casos de vereadores que sequer iam para o local da capacitação; outros que se deslocavam até a cidade do treinamento, mas não o frequentavam; alguns que receberam verba para um número de dias superior ao que ficavam no local e ainda outros que compareciam apenas para registrar presença, sem participação efetiva nos cursos. Foram gastos pela Câmara, no período indicado, R$ 511 mil em diárias e R$ 160 mil para pagamento dos cursos.
Além das prisões, também foi autorizada a condução coercitiva do contador e do ex-contador da Câmara.
Ministério Público do Paraná